CIM Organização não governamental, integrada por professoras, pedagoga, profissional da saúde, educadoras popular, biólogas, ativistas e arte educadoras que atuam em eixos interligados de articulação política, produção e divulgação de conhecimentos que dizem respeito à Efetivação dos Direitos da Mulher (civis, políticos, sexuais, reprodutivos, de assitência integral à saúde - PAISM e de erradicação da violência e da discriminação) , do uso e ocupação do solo, da função social da cidade, do meio ambiente, da cultura e arte cidadania, da inclusão digital, do desenvolvimento humano, econômico e sustentável com justiça social, cultura de paz e uma educação não sexista.
CURSOS PREPARATÓRIOS PARA CONCURSOS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO 2010 ESTADO DE SÃO PAULO PEB I E II PROGRAMAÇÃO: Bibliografia Geral- Documentos Parte Geral e Legislação. Turma 1- Janeiro: Datas: 11/01- 12/01- 13/01- 14/01 e 15/01 - horário: 18h às 21:30h. Turma 2- Fevereiro: Datas: 01/02- 02/02-03/02-04/02 e 05/02 - horário: 18h às 21:30h. Valor: R$ 120,00 + copo descartável/papel higiênico e um pacote de bolacha.
PREFEITURA DE SÃO PAULO EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL
PROGRAMAÇÃO: Bibliografia Geral- Documentos Parte Geral e Legislação Turma 1- Janeiro: Datas: 18/01- 19/01-20/01-21/01 e 22/01- horário: 18h às 21:30h. Turma 2- Janeiro: Datas: 25/01-26/01-27/01-28/01 e 29/01- horário: 18h às 21:30h. Valor: R$ 120,00 + copo descartável/papel higiênico e um pacote de bolacha. Matemática aos sábados das 8h às 11h. Datas: 23/01 turma 1 e 30/01 turma 2- valor R$ 20,00. Professor Cleilson Feitosa.
Inscrições início 04/01/10-
Pessoalmente no Centro de Integração da Mulher
a partir das 17 horas ou pelos telefones: Paula (11) 61014833 ou Selita (11) 7607 2259
VAGAS LIMITADAS
Realização: GAPE- Grupo de Apoio aos Profissionais da Educação Local: Rua Luiz Faccini, 467- 3º andar sala 31- em frente ao 3º Cartório do Notas Guarulhos - Centro
Centro de Integração da Mulher Educação para Igualdade de Gênero
Campanha contra violência será lançada oficialmente
Fonte: Redação Guarulhosweb 25/11/2009 15:36
Um dos mais importantes eventos da 8ª Semana Guarulhense de não Violência à Mulher acontece nesta quinta-feira, dia 26, às 10h, no Auditório do Paço Municipal
Na ocasião o psicólogo Flávio Urra lançará oficialmente em Guarulhos a Campanha Brasileira do Laço Branco - Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher, que tem por objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar homens de vários setores e posições sociais no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Na oportunidade, o psicólogo também discorrerá sobre a Construção Social das Masculinidades e fará um relato sobre o trabalho com homens nas políticas públicas de gênero.
Segundo o site oficial da Campanha do Laço Branco no Brasil, no dia seis de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos (Marc Lepine) invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Montreal, Canadá. Ele ordenou que os homens (aproximadamente 48) se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. Gritando: "vocês são todas feministas!?", e começou a atirar enfurecidamente assassinando 14 mulheres à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.
O crime mobilizou a opinião pública, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Assim, um grupo de homens do Canadá decidiu se organizar para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa atitude. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência.
Lançaram, assim, a primeira Campanha do Laço Branco - Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher. Durante o primeiro ano da Campanha em 1991, foram distribuídos cerca de 100.000 laços entre os homens canadenses, principalmente entre os dias 25 de novembro e 6 de dezembro, semana que concentra um conjunto de ações e manifestações públicas em favor dos direitos das mulheres e pelo fim da violência.
A campanha também foi implementada em diferentes países, ao longo das duas últimas décadas: na Ásia (Índia, Japão e Vietnã), Europa (Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Espanha, Bélgica, Alemanha, Inglaterra e Portugal), África (Namíbia, Quênia, África do Sul e Marrocos), Oriente Médio (Israel), Austrália e Estados Unidos.
No Brasil, algumas iniciativas começaram a ser delineadas em 1999 e o lançamento oficial da Campanha do Laço Branco aconteceu em 2001. Desde então, várias autoridades políticas e do mundo artístico já aderiram a esta iniciativa, que visa envolver os homens no combate à violência contra a mulher, fator imprescindível para uma sociedade melhor, mais justa e igualitária.
Serviço
Palestra A Construção Social das Masculinidades
Quinta-feira, 26 de novembro, às 10h
Paço Municipal
Avenida Bom Clima, 90 - Bom Clima
Entrada franca
Mais informações: Coordenadoria da Mulher - 2468-3569
Fonte: A Notícias de Guarulhos - A Prefeitura de Guarulhos, por meio da Coordenadoria da Igualdade Racial (CIR), realiza a partir desta quinta-feira, dia 5, o Novembro Negro, em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A data é referenciada na morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares e na luta de resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro. Durante todo o mês, a Coordenadoria da Igualdade Racial promoverá, em parceria com diversas secretarias do governo municipal, eventos como cinema, palestras, rodas de capoeira, dança, oficinas e música. O objetivo é levar os munícipes à reflexão e ao debate sobre a inserção do negro na sociedade. A abertura da programação acontece nesta quinta-feira, dia 5, às 19h30, na Faculdade Torricelli com a palestra Imprensa e Racismo, que terá os seguintes convidados: Flávio Carrança, fundador e coordenador da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Sindicato de Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (Cojira-SP); Arioval Lima Júnior, professor e mestre sobre papel da imprensa no combate ao racismo, Renata Moreira, jornalista da Folha Metropolitana, e Chico Soares, jornalista da Secretaria de Comunicação da Prefeitura. Já na sexta-feira, dia 6, às 19 horas, no Adamastor Centro, a atração é o filme Amistad, que se passa em 1839, nos Estados Unidos, aborda julgamento de escravos por crime cometido em navio negreiro e discute competência jurisdicional e direitos humanos.O ponto alto do evento acontece no dia 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, com a marcha "Zumbi vive: nós podemos". A concentração será às 8h30, na Praça do Estudante e os participantes caminharão ao som de tambores e percussão.
Programação
Dia: 05/11 (Quinta-feira)Imprensa e racismo
Expositores: Flavio Carrança - COJIRA Arioval Lima Júnior - mestrado na USP sobre o papel da imprensa no combate ao racismo Renata Moreira - Folha Metropolitana Horário: 19h30 Local: Faculdade Torricelli
Dia: 10/11 (terça-feira)Workshop "Compromissos dos Órgãos e Autarquias Municipais com a Promoção da Igualdade Racial" Horário:14h00 Local: Paço Municipal
Dia: 11/11 (quarta-feira)Oficina "Auto-estima: valorizando a Igualdade e a Diversidade" - atividades teóricas e práticas, com a Profª Silvia ChavesPúblico alvo: a partir de 15 anos de idade. Local: Paço Municipal Horário: das 9h00 às 11h00.
Dia: 12/11 (quinta-feira)Mesa redonda " Poder Judiciário e Racismo: aplicação da Lei 7.716"Palestrantes: Luizlinda Valois - Juíza BAHedio Silva Júnior - Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - CEERT (a confirmar)Rodnei Jericó da Silva - Geledés Instituto da Mulher Negra Local: OAB - Guarulhos Horário: 19h00
Dia: 13/11 (sexta-feira)Cineclub - Adamastor Filme: Quase dois irmãos Horário: 19h00
Dia:14/11 (sábado)Debate sobre grandes pensadores - Florestan Fernandes Local: Biblioteca Monteiro Lobato Horário: das 14h00 às 16h00 Apresentações culturais -Hip Hop: "Zumbi é Resistência" com Port Royale (Reggae), Multi Faces, Rebeld; Bonne Die; K-Faces; Neurus e mais... Local:Av. Santos Dumont entre os nºs 21 e 34 (em frente a Casas Bahia) - Cumbica Horário: 13h00 às 21h00
Dia:16/11 (segunda-feira)EXPOSIÇÃO: " Promoção da Igualdade Racial - Novembro Negro"Local: HMC Horário: 9h00 Entrega do Prêmio Akoni e Lançamento da Revista ASHANTIO Prêmio AKONI é uma realização da Secretaria Municipal de Educação de Guarulhos, que tem como objetivo identificar, valorizar e divulgar as produções dos educandos voltados à promoção da igualdade racial. Durante o evento haverá também o lançamento da Revista - Ashanti, uma produção da Secretaria Municipal de Educação sobre as relações étnico raciais, além de apresentações culturais: contação de histórias e performances teatrais.Local: Adamastor Centro - Teatro Horário: 19h00
Dia: 17/11 (terça-feira)Mostra de Arte NegraTem como objetivo dar visibilidade às práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas municipais, na perspectiva de um projeto educacional que valorize a diversidade da cultura negra e a pluralidade de expressão. Local: Teatro Adamastor CentroHorários: das 9h00 às 11h00 / 16h00 às 18h00 / 19h30 às 21h Seminário "Política Nacional de Saúde da População Negra"Palestrantes: Luis Eduardo Batista - Secretaria de Estado da SaúdeGrupo AMA Psique e NegritudeLocal: Auditório da Saúde Horário: das 8h00 às 17h00Palestra: A Culinária de origem negra na mesa do dia a dia Dra Magali Silva Matos -NutricionistaLocal: HMCHorário: 9h00
Dia: 18/11 (quarta-feira)Palestra: Saúde da Mulher Negra X Mioma Dra: Heloísa Helena S. Ferreira de Castro, médica ginecologista, diretora do HMC Local: HMC Horário: 9h00 Palestra: Anemia FalciformeDra. Christiane Maria da Silva Pinto -HematologistaLocal: HMCHorário: 14h00"Juventude Negra: Artes em defesa da vida", com apresentação de um número de ginástica acrobáticaLocal: Adamastor Centro - TeatroHorário:14h00Oficina: As bases ideológicas do racismo Historiador: Weber Lopes a partir da exibição do documentário: Peles Negras Máscaras Brancas, que aborda as bases ideológicas sobre o racismo e quais são os percussores do racismo e como ele se pulveriza em nossa sociedade. Local: Adamastor Centro Horário: 14h-17h Público alvo: Educadores da Rede Exibição de Filme e Debate: Documentário - Fala Tu O documentário Fala Tu, retrata a dura realidade de pessoas que moram em favelas e ultrapassam barreiras para seguirem o sonho de serem rappers. Após a exibição do documentário haverá o debate mediado por Cleber Trigueirinho (Secretaria Municipal de Cultura) e o Pocket Show com o Grupo de Hip Hop - Fonte Negra. Local: Adamastor Centro - Teatro Horário: das 19h00 às 22h00Público Alvo: Projovem e comunidade em geral.
Dia: 19/11 (quinta-feira) Oficina de Promoção da Igualdade Racial
Apresentação do Filme: " Zumbi- Somos Nós" seguida de debate com Alice Aparecida dos Santos , Verônica Godoi do Nascimento e Valdenice Cristine Severino -Multiplicadoras da Igualdade Racial Local: HMC Horário: 9h00
Oficina: Estética Afro: Tranças, Vestimentas Afro e outrosLocal: HMCHorário: 14h00
Mesa Redonda "Desconstrução dos saberes sobre a África" com Prof. Francisco Sandro da Silveira VieiraPara atender ao que dispõe a Lei 10.639/03, há necessidade de os educadores conhecerem e reconhecerem as histórias e culturas africanas e afro-brasileiras, ampliando seu repertório sobre essa temática, auxiliando o processo ensino-aprendizagem. Tal espaço propõe um diálogo entre a teoria e a prática dos educadores. Local: AdamastorHorário: das 16h00 às 19h00Apresentação Teatral "O Coral Mintre canta o Navio Negreiro" de Castro AlvesLocal: Teatro Adamastor Centro Horário: 20h00
Dia: 20/11 (sexta-feira)MARCHA "ZUMBI VIVE: NÓS PODEMOS"Concentração: Praça do estudanteHorário: 8h301º Negros em Movimento(beleza, educação, arte e cultura Afro-brasileira)Local: Adamastor Centro - Teatro Horário: 19h00
Dia: 21/11 (sábado)Debate Grandes Pensadores - Milton Santos Local: Biblioteca Monteiro Lobato 14h00 às 16h00
Dia: 22/11 (domingo)Festival Guarulhense de Capoeira Local: Adamastor - Salão de Artes Horário: 8h00 às 17h00
Dia: 27/11 (sexta-feira)Tambores da Noite - Lançamento da Antologia poética de Carlos AssumpçãoCom rodas de poesia, grupos de dança e música. Local: Adamastor - Salão das Artes
Dia: 28/11 (sábado)Cineclub - Adamastor Filme: Atlântico Negro: na rota dos Orixás Horário: 19h00 Matéria original
CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO AGENTE ESCOLAR – PREFEITURA DE GUARULHOS/2009
Método intensivo
Valor R$ 50,00 + pcte. de copo descartável e 1 pcte. de bolacha
Material de apoio incluso
Programação: 14/11- sábado- Período Integral (8h às 17h) – Matemática. 15/11- domingo- manhã (8h às 12 h) – Legislação e Conhecimentos Gerais (ética, cidadania e meio ambiente). 21/11- sábado- tarde (14h às 18h)- Língua Portuguesa. 28/11- sábado- tarde (14h às 18h)- Língua Portuguesa.
Inscrições pelos telefones das 10:00 as 19:00 hrs de Segunda a Sexta:
7866 1308 - Paula 7607 2259- Selita
Local: Centro de Integração da Mulher – CIM R. Luiz Faccini, 467 – 3º. Andar – salas 31/32 Centro – Guarulhos – (próximo da Bandeirantes- em frente ao Cartório)
Vagas limitadas
CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PROFESSOR(A) ACT/2009 Proposta Curricular
Método intensivo Valor R$ 30,00 + pcte. de papel higiênico e ¼ de café
Programação: 08/11- domingo- manhã (8h às 12 h) 22/11- domingo- manhã (8h às 12 h)
Inscrições pelos telefones das 10:00 h. as 19:00 h. de Segunda a Sexta: 7866 1308 - Paula 7607 2259- Selita Local: Centro de Integração da Mulher – CIM
CURSO PREPARATÓRIO PARA ATENDENTE SUS PREFEITURA DE GUARULHOS
Dia 3 de outubro- sábado das 08h00min às 18 horas- Informática e Língua Portuguesa Dia 17 de outubro- sábado das 08h00min às 18 horas- Informática e Língua Portuguesa Dia 24 de outubro- sábado das 08h00min às 18 horas- Matemática
Valor R$ 60,00 Material Incluso
Local do curso: Centro de Integração da Mulher-CIM Rua Luiz Faccini, 467- 3º andar Centro- (próximo da Bandeirantes companhia de energia elétrica)
INSCRIÇÕES PELO TELEFONE: 78661308- PAULA/ 76072259-SELITA
Palestra e debate acerca dos pensadores da educação e as linhas gerais dos concursos públicos na área da educação com vistas à reflexão da atual conjuntura da sociedade e da escola no Brasil e no mundo.
Professor Nilson Dalledone Jornalista Bacharel em Letras – USP/Bacharel em História – USP/Doutor em História Econômica – USP/Professor de Cursos de Requalificação de Professores, Coordenadores, Diretores e Supervisores/Professor da Rede Municipal de Ensino de Guarulhos.
CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PEB II – PREFEITURA DE SÃO PAULO
Aulas aos domingos das 8 às 12 horas Método intensivo Bibliografia geral e Legislação Dias: 30/08, 06/09, 13/09, 20/09, 27/09, 04/10, 11/10 e 18/10
Valor R$ 100,00 + ¼ de café e 1 pcte. de bolacha material bibliográfico do SINPEEM incluso
Inscrições pelos telefones:
7866 1308 - Paula 7607 2259- Selita
Local: Centro de Integração da Mulher – CIM R. Luiz Faccini, 467 – 3º. Andar – salas 31/32 Centro – Guarulhos – (próximo da Bandeirantes- em frente ao Cartório) REALIZAÇÃO:
GAPE- Grupo de Apoio aos Profissionais da Educação
Há muito em comum entre as datas de oito de março e 1º de maio. Lembram tragédias. Na primeira, 129 operárias foram queimadas numa fábrica e na segunda quatro operários enforcados em Chicago após liderar uma greve. Ambos os movimentos exigem condições dignas de trabalho. O dia da Mulher instituído em 1910 numa Conferência na Dinamarca e o Dia da classe Trabalhadora em1886 num Congresso Internacional de Trabalhadores em Paris tem como objetivo marcar as datas para reafirmar o compromisso de luta, a resistência dos os direitos conquistados e a solidariedade entre as pessoas e suas causas.
As datas contudo, acabaram perdendo as verdadeiras memórias. Manipuladas pela influência patriarcal na sociedade não lembram mais que além de homens, mulheres também morreram nesses movimentos e que o trabalho feminino era ainda mais aviltante
A história do 1° de Maio apesar de justa e digna não elucida as reais dificuldades das mulheres, nem as traz em sua pauta. O Refrão dos Mártires entoado em Chicago nas greves gerais da época dizia “8 HORAS DE TRABALHO, 8 HORAS DE REPOUSO E 8 HORAS DE EDUCAÇÃO”, mas às mulheres isto não basta. Mesmo com esta conquistaperdem o direito ao repouso ou à educação com a dupla jornada, pois mesmo exercendo trabalhos fora do lar a sociedade impunha os cuidados com a casa e com os filhos.
Além disto após a Segunda guerra Mundial os homens reinvidicam seus postos de trabalho ocupados pelas mulheres e para isso é preciso novamente “domesticá-las”. As campanhas pela MULHR DE VERDADE, RAINHA DO LAR E DONA DE CASAsão, então,amplamente difundidas. A divisão sexual do trabalho formou-se verticalmente pela concentração de poder e decisão, criação e remuneração do trabalho nas mãos dos homens. As tarefas oferecidas às mulheres estavam sempre ligadas aos afazeres domésticos (cuidar de crianças, limpar, cozinhar, costurar...) ou ainda àquelas que exigiam atributos ditos femininos, como paciência, docilidade e delicadeza.Diferenciar, portanto, remuneração, facilitoua estratégia de devolver as mulheres aos lares ou ainda fazer acreditar que quisessem trabalhar apenas para complementar a renda, ou para ter um dinheirinho a mais. Nunca por considerar o potencial intelectual, criativo e produtivo feminino. Mesmo confinadas ao trabalho doméstico, são consideradas trabalhadoras.
O fato é que quase nada mudou. As mulheres recebem salários menores, precisam estudar mais para exercer a mesma função que os homens, são discriminadas pela função de parir (licença-maternidade, preocupação com os filhos, falta de acesso às creches). Sofrem ainda com a falta de mobilidade de horário e distância, pois a casa/familia são de sua responsabilidade. Sofrem também com a possessividade de seus companheiros entre outros tantos problemas. O dia da Classe Trabalhadora deve ser mais que um feriado, tem de ser um dia de RESISTÊNCIA, REAFIRMAÇÃO E SOLIDARIEDADE, tal como sua origem, para que cada vez mais mulheres possam realmente ter sua condição de ser humano, cidadã e trabalhadora dignificada, exigindo que sindicatos, movimentos, ONGs, partidos e outras organizações debatam e assumam para si a luta pela verdadeira igualdade entre mulheres e homens.
Pedagogia e Ecopedagogia: reflexões sobre as práticas educativas
Segunda, quarta e sexta-feira
Início 20/07 término 24/07
19h às 21h
UNG-Guarulhos-Centro
O curso aborda a relação professor@, educand@ e meio ambiente em práticas educativas voltadas ao equilíbrio ambiental tendo como base a Carta da Terra, a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade no estudo do meio numa visão ecopedagógica . Serão ministradas oficinas de construção de ações sócio ambientais para elaboração de agenda ambiental escolar.
Fundamentação para a criação de uma ONG: história, missão, princípios e objetivos
Segunda, quarta e sexta-feira
Início 27/07 término 31/07
19 h às 21 hs
UNG- Guarulhos – Centro
Introdução para a criação de uma Organização Não Governamental é o foco do curso com dinâmicas de grupos e individuais para a reflexão e formulação de princípios norteadores de uma ONG. Envolve pesquisa e planejamento como desenvolvimento e elaboração das características necessárias para atuação na sociedade.
Sexualidade, Gênero e Identidade: da teoria a prática na educação infantil
Quintas – Feiras
Início 23/7/2009 Término 30/7/2009
14h às 17h
UNG- Itaquaquecetuba
Trata-se dos princípios teóricos sobre a sexualidade humana como história, conceitos: sexo, sexualidade, sexismo, orientação sexual e outros. Voltado para educação infantil o curso serve como base para orientar o profissional da educação nas intervenções com as crianças em sala de aula sem frustrações de forma lúdica e com recorte de gênero.
Oficina de bonecas de pano? Isso me lembra Monteiro Lobato e sua doce e tagarela Emília!
Nossa oficina não é mais uma obra de Monteiro, entretanto nossas Emílias são tão cheias de sonho quanto a imortal boneca de pano.
Outro dia, uma de nossas Emílias desabafou:
_Gostaria de ter um curso superior e me formar em moda, quero ser estilista. Além disso, quero por a mão-na-massa, quero desenhar, cortar e costurar.
A outra Emília respondeu:
_Isso mesmo, lute pelos seus sonhos!Hoje em dia não é tão caro fazer faculdade, nós conseguimos bons descontos.
E tem mais, temos Emílias que querem e lutam para ter seu próprio espaço. Afinal os clientes que vem para as sessões de acupuntura, precisam de um espaço mais aconchegante.
Nossas Emílias lutam, sonham, querem melhores salários, querem ser reconhecidas por seus companheiros e companheiras.
Desejam ser vistas não apenas como mães, mulheres , costureiras , cozinheiras0 ,estilistas, pintoras, acupunturistas, recepcionistas; elas querem e lutam para serem reconhecidas como um ser que tem direitos e valores como qualquer outro.
Aqui nessa oficina temos : evangélicas, católicas e espíritas. Somos tão diferentes e tão iguais. Se de repente uma lágrima que já escondida teima em cair do rostinho de nossa Emília, essa lágrima é dividida, multiplicada e enxugada. Isso porque não fazemos apenas bonecas de pano, somos mulheres, amigas, companheiras de luta e de guerra .
Não somos frágeis! Somos muito mais fortes do que dizem por ai!
Nós construímos sonhos , valores e ideais.
E somos mulheres!E fazemos bonecas de pano!
Selita Maria
Coordendora do CIM
Arte- educadora da oficina de bonecas de pano.
Ponto de Cultura CIM
Cidadania feminista em cadeia
Alunas do Ponto de Cultura-CIM que contribuíram com o texto Emílias:
Maria Aparecida
Maria Soares
Andreia
Valdirene
Nadir
Sandra
Maria Alves
Agradecemos a Larissa, Vanessa e Gisele graduandas em Publicidade, estagiaram no Centro de Integração da Mulher e participaram das oficinas de boneca pelo Grupo Crie Arte.
7.6.09
1.6.09
Centro de Integração da Mulher encerra convênio com Prefeitura de Guarulhos do Ponto de Cultura-CIM com festa
Centro de Integração da Mulher comemora o encerramento do convênio na atividade:
Meu Primeiro Amor: porque ninguém te ama mais que você
O Ponto de Cultura – CIM e o Centro de Integração da Mulher promoverão no dia 16 de junho o encontro “Meu Primeiro amor: porque ninguém te ama mais que você”, em comemoração ao dia dos namorados (12 de junho) e o dia da Educação não-sexista (21 de junho - conforme a Rede Latino-americana de Educação Popular entre Mulheres nesta data são realizadas campanhas para erradicar todos os preconceitos de gênero no uso das diferentes linguagens. O tema já foi pauta da UNESCO, que examinou e constatou a necessidade de se eliminar dos registros escritos e todas as formas de discriminação). Enfatizar o amor próprio é a proposta do evento que será realizado no Centro Municipal de Educação Adamastor situado na avenida Monteiro Lobato, 734- Macedo- Guarulhos. As oficinas iniciarão às 14 horas na sala 2B e o encerramento está previsto para as 17 horas. A entrada é franca. Sairá um ônibus do Jardim Santa Emília às 13 horas.
O Centro de Integração da Mulher, Instituto Pró-diversidade e o Movimento Amor sem Preconceito realizarão um cine-debate sobre homossexualidade, família e HIV no Centro de Educação Adamastor- Centro - Av. Monteiro Lobato, 734 Macedo- Guarulhos. Entrada Franca, no dia 29 de maio, às 19:30 com o filme: Filhote uma comédia da Espanha, cujo título original é "Cachorro". Sinopse: Pedro é um dentista homossexual que passa a vida a procura do prazer. Certo dia ele se oferece cuidar de seu sobrinho Bernardo de 11 anos, pois a irmã vai para a Índia com o namorado. No início Pedro muda seu comportamento para poupar o sobrinho, que não dá nenhum trabalho para o tio. Porém a tranquilidade acaba quando a irmã Violeta e o companheiro são presos e ficam anos encarcerados na Índia. Pedro terá então que enfrentar a vó paterna de Bernardo, já que ela não aceita que o neto seja criado por um homossexual.
Em abril de 2009 a coordenação do CIM realizou 3 palestras contribuindo com a formação de 40 GCM masculinos e 7 GCM femininos. Em contato com a Guarda Civil Municipal de Guarulhos as coordenadoras Paula Alves dos Santos e Selita Maria Santos da Costa conheceram Marta Aparecida Pereira Santos, 42 anos, Classe Distinta, com 12 anos de profissão e Vera Lúcia dos Santos, 38 anos, trabalha na administração, 3ª classe, com 7 anos de profissão. Considerando a importância da participação das mulheres na GCM quanto ao atendimento das mulheres vítimas de violência a coordenação do CIM decidiu entrevista-las. A maioria da Guarda Civil Municipal de Guarulhos é obviamente do gênero masculino e incentivar mais mulheres a participarem dos concursos e ingressarem na GCM é uma das proposições da entrevista.
Marta Aparecida Pereira dos Santos, 42 anos, separada, classe distinta
Marta casou aos 16 anos quando engravidou de sua filha, acreditava que deveria constituir família e que seria para sempre. Antes de ingressar na GCM trabalhava como escrituraria na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Executou o serviço por 6 anos. Em 1997 assumiu o cargo na GCM,sua filha tinha 11 anos e seu filho 6 anos. Sua mãe cuidava dos filhos para que Marta trabalhasse nos plantões da Guarda Civil Municipal (12 horas) no posto administrativo, ronda escolar, montava os processos disciplinares com regimento interno e outros. Por ser negra conta que havia discriminação, porém velada. Relata que nunca sofreu discriminação por parte dos GCMs masculinos, sobretudo foi discriminada por GCM feminino na época que dizia que Marta era gorda (98Kg) e que não iria passar para nenhuma outra graduação. Muitas mulheres foram discriminadas por estarem grávidas, por serem gordas, bonitas e ataques diversos, não por guardas M, mas por guarda F. Além da discriminação na profissão sofriacom seu marido que por ciúmes dizia “ Se está onde está é porque fez coisas que não deveria ter feito!” "Não sei o que você fez para sua ascensão!”. O resultado das violências psicológicas foi à depressão: chorava muito. Ajudada pela mãe curou-se da depressão em 2 anos. Iniciou um regime e está pesando 68 Kg. Nos plantões de 12 horas ficava despreocupada, pois sua mãe a fortalecia nos cuidados e educação das crianças. Hoje sua filha tem 23 anos e tem um casal de filhos e seu filho 19 anos.
Com um neto de 8 anos e uma neta de 1 ano Marta, que lutou muito prova que as mulheres não devem desistir nunca. Quando era casada era cobrada para realizar os serviços domésticos e impedida de participar de festas, eventos, inclusive de sua própria formatura. Evidente que gostaria que o marido participasse. Determinada quer fazer o curso de Direito, na GCM é responsável pelo canil construído por sua equipe em julho de 2007 e inaugurado em junho de 2008, relata com orgulho que ela e sua equipe fizeram um curso de adestramento e condução de cães. Ao mostrar o espaço construído com dedicação explica que cada cão tem habilidades que são descobertas conforme o treinador vai testando, uns farejam drogas, outros policiamento ostensivo, apresentam em escolas, eventos, instituições e parques. Embora tenha entrado na GCM por questão salarial ama a sua profissão. Compartilha com os guardas a divisão de tarefas na limpeza do canil da GCM , no fazer café e outras atividades que dizem ser realizadas apenas por mulheres.
Vera Lúcia dos Santos, 38 anos, casada, 3ª classe.
Vera Lúcia dos Santos ingressou na GCM em agosto de 2002. Antes era do lar, perdeu a mãe e até os 18 anos ajudou o pai a criar os 7 irmãos. Não deixou de estudar por isso e, seu pai a incentivou a prestar concurso. Sua preocupação era ser mulher, como poderia ser guarda? O pai esclareceu que para ser guarda tanto fazia ser mulher ou homem e pagou a sua inscrição. Lúcia diz que sofreu muita discriminação na adolescência por ser excessivamente magra era chamada de “Caveirinha”, odiava isso, a sociedade costuma estereotipar as pessoas por serem magras ou gordas, são vítimas de discriminação. com um filho de 4 anos, seu plantão é das 9 horas às 18 horas e quando pode faz hora extra. Agradece o amor e carinho da “sogra-mãe” como diz ela “minha sogra-mãe Maria de Jesus cuida do meu filho, sinto falta de acompanhar o crescimento dele, mas ela me ajuda em tudo”. Conheceu seu esposo, namorou 4 anos e tem 16 anos de casada. Antes de ingressar na administração da GCM era Guarda 3 (Guarda Patrimonial), como se fosse controladora de acesso. Sentiu-se discriminada tanto ela como os outros guardas masculinos quando foram chamados para trabalhar na GCM, diziam que Guarda 3 não tinha capacidade para ser GCM, contudo provaram que podem e Lúcia é um dos exemplos desse grupo. Cursa Pedagogia a distância, quando o bebê dorme Lúcia vai para o computador, quer subir a graduação na GCM, sempre realizou o trabalho administrativo com amor e dedicação, não quer deixar a profissão. Quer fazer o melhor, ser competente é seu dilema. Lúcia relata que a divisão de tarefas com seus companheiros não é problema, fazem almoço juntos “as mulheres da GCM são muito valorizadas”.Mulheres negras são poucas. “Hoje as mulheres na GCM são unidas tanto no trabalho quanto na vida pessoal, dividem os problemas e ajudam as novas GCMs, principalmente quando se trata da saúde dos filhos, tratamos com respeito as GCM F, afinal somos mulheres”.
Enfrentamento a violência
Relatos de apoio das Guardas Civis Municipais Femininas
Marta- os cães de policiamento ostensivo fazem a prevenção de atos violentos em parques, eventos, jogos, escolas. Em dezembro de 2008 a torcida queria agredir o juiz e o bandeirinha no campo de futebol. Um GCM colocou o cão a 1 metro e meio entre a torcida, o juiz e o bandeirinha, o cão latia e a torcida não avançou, as pessoas tem mais medo dos cães que das armas.
Lúcia- em novembro de 2008, eu e um estagiário da GCM estávamos fazendo ronda e ouvimos pedidos de socorro dentro de um ônibus, um homem assaltando espancava o motorista que abriu a porta, enquadramos o homem, lógico que com o apoio da GCM.
Qualidade da GCM
Regime disciplinar
Segundo Marta e Lúcia o regime disciplinar atualmente é mais humano, coerente e, portanto justo para ambos os gêneros. De 4 anos para cá a qualidade do trabalho e as preocupações foram intensificadas, pois as mulheres:
Ganharam mais dignidade e respeito, são necessárias no atendimento as mulheres vítimas de violência não ficando somente no administrativo, são prestigiadas todos os anos na semana de 8 de março por serem reconhecidas profissionalmente, tem 180 dias de licença maternidade (antes eram 90 dias) e trabalham em cooperação sem distinção de gênero.
Fala mulherada!
Frases ditas ao término da entrevista por Marta e Lúcia:
“Insistir sempre, desistir jamais!”
“Prosseguir sempre, render-se jamais!”
“Há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e as que ficam com os louros, procure ficar no primeiro grupo, há menos competição lá.”
AUDIÊNCIA PÚBLICA 15 de maio de 2009 (sexta-feira) às 15 horas
Local: Câmara Municipal de Guarulhos- Sala de Reuniões- Térreo
Rua: João Gonçalves, 598- Centro – Guarulhos
Telefones: 2475-0231/2475-0203/2475-0224
Organização Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres
Com o objetivo de ampliar e de melhorar ainda mais o trabalho em rede às mulheres vítimas de violência, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Guarulhos realizará Audiência Pública com a participação das instituições representativas da Rede de Não Violência à Mulher. Essa articulação, criada em 2002, é constituída de vários setores da sociedade que realizam atendimento e encaminhamento para mulheres vítimas de violência física, psicológica, sexual ou patrimonial.
Rede de Não Violência à Mulher:
Delegacia de Defesa da Mulher- Jd. Sta. Mena- tel.: 2485-8524.
Prefeitura de Guarulhos abre inscrição para concurso na área da educação. São 100 vagas para Agente de Desenvolvimento Infantil, 150 vagas para Professor Adjunto de EducaçãoBásica,150 para Professor de Educação Básicapara atuação multidisciplinar na educação infantil e ensino fundamental de 1ª a 4ª série, e educação de jovens e adultos. locais para inscrição: Biblioteca Monteiro Lobato do dia 6 a 22 de maio, das 10 às 16 horas, rua João Gonçalves, 439-Centro de Guarulhos, ou pela internet de 6 a 21 de maio, www.ibamsp-concursos.org.br. Os salários variam de R$ 834,17 para ADI e R$1.175,81 para Professor@s.
Edital no Diário Oficial de Guarulhos, 5 de maio de 2009.
GAPE- Grupo de Atendimento aos Profissionais da Educação abre inscrição para curso preparatório no Centro de Integração da Mulher. Para inscrever-se entrar em contato com Silvia pelo tel: (11)89569212.
VALORIZAÇÃO DA DOMÉSTICA DEVE SER FEITA ATRAVÉS DA GARANTIA DE DIREITOS
No Brasil, são quase cinco milhões de mulheres domésticas, diaristas ou mensalistas.Somente 24 % desse totaltem carteira assinada e a maioria não ganha um salário mínimo, nem sequer tem resguardado demais direitos sociais ou trabalhistas. (Revista Maria e Maria,UNIFEM – ANO 4)
Diante desse lamentável cenário, há ainda que se considerar a dificuldade de organizar-se em categoria, já que pulverizam-se em casas e acabam por se isolando da esfera do público em detrimento de um espaço privado que não é seu. Não podemos também nos fartar de lembrar, dos níveis de assédio morale sexualpela qual essas mulheres estão acometidas. Nas poucas organizações sindicais espalhadas pelo Brasil não há uma preocupação tangente pela especialização no serviço doméstico, mas no valor humano, social e financeiro que eleoferece para a sociedade.
O projetode curso profissionalizante denominado “Embaixadora do lar” como valorização do serviço doméstico por ela desempenhada, pressupõe três princípios de ordem perigosamente embuídos de discriminação e competitividade pela miséria. 1º. Cogita-se portanto,que o serviço realizado por todas as domésticas não oferece qualidade; 2º emboraacreditemos que todos saibam fazer o serviço doméstico (o que não é verdade) ele pode ser realizado por qualquer pessoa e portanto merece baixo valor financeiro; 3º a grande dificuldade de relacionamentoentre o contratante e o contratado é justamente o valor financeiro que pode-se ofertar a este trabalho e não a qualidade do mesmo.
Segundo o dicionário Silveira Bueno, embaixadora é a mulher que assume a embaixada, a mais alta categoria de representantes.Um jogo de palavras que consiste em maquiar as verdadeiras relações existentes dentro deste espaço.Muitas trabalhadoras domésticas ouvem de seus contratantes, “você é da família”, mas diariamente são podadas da mesma alimentação, do horário de descanso e muitas vezes do acesso restrito ao lar nos horários de lazer.As expressões em destaque podem ter a intenção de amenizar as diferenças, mas maquiam de forma pejorativa uma relação que tem que despersonalizar-see passar a ser um contato profissional de direitos assegurados.Cabe pensarmos, ela não é a mais alta categoria daquele lar, ela não decidirá nada, ela não pertence aquele lar.
Na justificativa do projeto, encontram-serazões de aprovação baseadas na melhoria do serviço para o contratante, como economia de energia, uso de eletrodomésticose outras vantagensque ela possa oferecer, sem sequer pensar na melhoria das condições de trabalho da mulher. Não há nenhuma garantia de vantagem para a mulher empregada.Haja vista que, o projeto obriga que contratantes obriguem as empregadas a melhorarem seus préstimos à família através do curso oferecido pela prefeitura, gratuitamente, sem investimento algum por parte dele,e assim voltamos a tratar o emprego doméstico como setor de vantagens privado de famíliase daexploração de uma mão-de-obra barata e manipulável.
Para romper com ranços da senzala e com os resquícios da ordem escravocrata sobre o emprego doméstico, há que se jogar forças na valorização humana, financeira e de direitos da classe que atua neste setor, e não o inverso.
São as mulheres, principalmente as negras, as mais atingidas pelo empobrecimento. A universalização de conhecimentos políticos são necessários para o empoderamento das mulheres na promoção da igualdade de oportunidades, inclusive na participação dos processos decisórios. As conquistas provenientes da organização do movimento feminista e movimentos de mulheres sacudiram a sociedade, especialmente no direito de votar e ser votada. A respeito de avanços na política a igualdade caminha lentamente e algumas transformações são percebidas, no entanto a formulação de políticas públicas nos setores como educação, saúde, previdência social e outros são insuficientes.
Mais mulheres na política
Com o apoio de 75% da população, a lei que garante 30% da participação das mulheres nas listas de candidatos dos partidos políticos é conhecida apenas por 24% dos brasileiros e brasileiras (Pesquisa realizada pelo Instituto Ibope, Instituto Patrícia Galvão, Cultura Data com o apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres). Segundo dados da União Interparlamentar(UIP), na Europa, a participação das mulheres no parlamento se destaca na Suécia com 45,3%, eleitas em 2002. Em 1999 na Rússia a taxa de parlamentares era de 7,6%.
Na Edição Especial do Jornal da Câmara, Brasília, 11 de março de 2009- (Fonte: Consultoria Legislativa da Câmara “Sistemas eleitorais, Quotas e Representação Feminina”, Luiz Henrique Vogel), encontram-se dados de outros continentes sobre a participação das mulheres conforme pesquisa da UIP:
1999 África do Sul- 29,8%
2001 Austrália – 25,3%
2002 Estados Unidos – 14,3%
Os países árabes 3,7%, asiáticos 9,7% e nações da África sub-saariana 11,3%.
Representação Política das Mulheres na América Latina
País, ano e porcentagem de mulheres parlamentares:
Costa Rica - 2002 - 35,1%
Argentina- 2001- 30,7%
México – 2003- 22,6%
Nicarágua- 2001- 20,7%
Bolívia- 2002- 18,5%
Peru – 2001 – 17,5%
Rep. Dominicana – 2002 – 17,3%
Equador – 2002 – 16%
Uruguai – 1999 – 12,1%
Colômbia – 2002 – 12%
Panamá – 1999 – 9,9%
Venezuela – 9,7%
Paraguai – 2003 – 8,8%
Guatemala – 1999 – 8,8%
Brasil – 2002 – 8,2%
Haiti – 2000 – 3,6%
Fonte: Global Database of Quotas for Women/ Internacional IDEA and Stockholm University
Atualmente a Bancada Feminina no Brasil reúne 45 deputadas, ou seja, dos 513 parlamentares 8,8% são mulheres. Para ampliar a participação das mulheres a política de cotas eleitorais é insuficiente. Medidas para propiciar a autonomia e emancipação das mulheres são significativas para atender a metade da população brasileira: mulheres chefes de família e de outros segmentos. A baixa representação de mulheres no parlamento implica em maior esforço para minimizar a desigualdade entre os gêneros.
Em “Elas fazem sua história...” são entrevistadas mulheres de vários segmentos, várias profissões e atuações na sociedade do século XXI. Para participar envie sua história para o correio eletrônico: cimdivulga@gmail.com. Sua história será lida e posteriormente a coordenação do CIM entrará em contato para entrevista.
Educação História, memória e identidade no espaço guarulhense. Ministrado pelo educador Elmi Omar, o curso tem como base o livro Guarulhos Tem História Questões sobre História Natural, Social e Cultural, lançado em 8 de dezembro de 2008. Cada aluno matriculado ganhará um exemplar do livro. Carga horária: 40 horas. De 30/04 a 25/06, Unidade Guarulhos - Centro as quintas-feiras das 12h30 as 16h e dia 20/06, das 9h as 17h. De 25/04 a 27/06, Unidade Guarulhos - Dutra aos sábados das 12h30 as 16h e dia 20/06, das 9h as 17h. Início: 25/04
Educação Sexualidade humana: teoria e desenvolvimento de práticas educativas e preventivas. Ministrado pelas educadoras Paula Alves e Silvia Moraes do CIM - Centro de Integração da Mulher, o curso formará profissionais para executar atividades preventivas e educativas abordando direitos sexuais e reprodutivos. Carga horária: 40 horas. De 08/05 a 26/06, Unidade Guarulhos - Centro as sextas-feiras das 13h30 as 18h. De 25/04 a 27/06, Unidade Guarulhos - Dutra aos sábados das 12h as 16h. De 29/04 a 24/06, Unidade Itaquá as quartas-feiras das 14h as 18h.
Arte e Cultura Jogos teatrais: uma abordagem para atores e educadores. Ministrado pelas arte-educadoras Aline Fonseca, Beatriz Hanssen e Verônica Pereira do CIM - Centro de Integração da Mulher e pelo arte-educador Luiz Ventania, o curso proporcionará o conhecimento inicial, prático e teórico das técnicas teatrais com base em jogos, dando ênfase no desenvolvimento das capacidades reflexivas, críticas, criativas, motoras e sensíveis. Carga horária: 150 horas De 27/04 a 30/06, Unidade Guarulhos - Centro de segunda a quinta-feira das 14h as 18h. Inscrições abertas!
Todos os cursos terão certificação, mediante frequência mínima e obrigatória de 80%. Mais informações e inscrições até o dia 22 de abril, pelo site: http://www.ung.br/cursosdeextensao/index.php
O Centro de Integração da Mulher agradece a coordenadora do Fundo Social de Solidariedade Genilda Sueli Bernardes por presentear os oito anos de ativismo do CIM com um bolo de 45 kg entregue na Biblioteca Municipal Monteiro Lobato no dia trinta e um de março. O evento contou com um público de setenta e cinco pessoas dentre elas representantes do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral, OAB, RNP, Odescca, RBN notícias, vereador Kamei, Dalan, assessoria da vereadora Luiza Cordeiro, diretor da Secretaria de Cultura Plínio Soares dos Santos e ainda a Coordenadora Edna Roland da Coordenadoria da Mulher e Igualdade Racial. Foram formados o Comitê de Especialistas: Solange Duarte (Secretaria do Meio Ambiente), Ana Lúcia Gouveia, Carla Passos e o Conselho Consultivo Eliete Ribeiro dos Santos (jornalista) e Ângela Maria do jardim Diogo. Participaram do evento Ranyery Segui que explanou acerca da Motivação da Mulher e Darrel Nottari do Studio Nottari de dança do ventre. A locução foi um presente de Guiomar Sant`Anna que apresenta o programa Nova Era. O CIM continua consultando a população guarulhense na Biblioteca Municipal com oito perguntas relacionadas à questão de gênero até o dia nove de abril. A coordenação da entidade ressalta que o Ponto de Cultura –CIM está aberto e ministrando as oficinas: confeccção de bonecas, teatro e dança. Conforme reunião realizada com o Diretor Plínio Soares de Souza da Secretaria da Cultura e a coordenação do CIM os arte educadores iniciarão as oficinas de musicalização, contação de história e artes visuais ainda este mês.