Quem somos

CIM Organização não governamental, integrada por professoras, pedagoga, profissional da saúde, educadoras popular, biólogas, ativistas e arte educadoras que atuam em eixos interligados de articulação política, produção e divulgação de conhecimentos que dizem respeito à Efetivação dos Direitos da Mulher (civis, políticos, sexuais, reprodutivos, de assitência integral à saúde - PAISM e de erradicação da violência e da discriminação) , do uso e ocupação do solo, da função social da cidade, do meio ambiente, da cultura e arte cidadania, da inclusão digital, do desenvolvimento humano, econômico e sustentável com justiça social, cultura de paz e uma educação não sexista.

14.3.09

A vulnerabilidade e o empoderamento das mulheres

Centro de Guarulhos- Campanha contra violência
Centro de Integração da Mulher

Agenda 21 Global- Capítulo 24 "Ação Mundial pela Mulher, com Vistas a um Desenvolvimento Sustentável e Equitativo"
Dizemos que um grupo está vulnerável quando pode ser facilmente atingido por atitudes, doenças, situações sociais que se tornem alvo de enfraquecimento. Para que este mesmo grupo deixe de estar vulnerável é preciso empoderá-lo, isto é, das-lhe autonomia, poder de decisão e meios para executá-lo, oferecendo conhecimento, apoio, acesso a justiça, etc.

CINCO FORMAS DE EMPODERAR AS MULHERES
  1. Livre Planejamento Familiar
O planejamento familiar é a consolidação do direito da mulher sobre seu corpo e sua autonomia em decidir quando, quantos e de que forma constituirá família. Ao controlar seu corpo, a mulher escolhe os passos de dua vida, como estudar, trabalhar, programar sua participação social e política, sua estética e saúde. 2. Uma vida livre de violência A violência contra a mulher torna-se o maior alvo de vulnerabilidade, deixa marcas profundas na auto-estima, enfraquecendo os laços consigo mesma e com a sociedade. Para superar esta realidade, a mulher necessita de apoio, de fortalecer sua dignidade, compreendendo que o problema é advindo de uma cultura machista e pode ser combatido através de uma educação não-sexista, do acesso a justiça, da autonomia econômica e da participação social e política. 3. Direito ao prazer sexual e a uma vida livre de DST/HIV/AIDS A opressão da mulher na vida sexual é pretexto de tabus impostos pelos credos religiosos e pela cultura machista. Muitas mulheres não conseguem negociar com o parceiro o uso do preservativo, as que insistem são alvos de agressões físicas e verbais. Para dar-lhes autonomia é necessário companhas de conscientização, educação não-sexista, ampla e gratuita distribuição de preservativos e acesso irrestrito aos serviços de asúde. 4. Poder econômico e direito ao trabalho com remuneração digna O mercado de trabalho domina as mulheres através da discriminação no acesso ao trabalho e na diferença salarial entre homens e mulheres e muitas mantêm-se em situação de violência por sua dependência econômica. Para dar poder às mulheres é preciso criar formas não-ilusórias de geração de emprego e renda, universalizar o acesso a creches públicas ampliando seu horário de atuação, exigir o cumprimento da lei das empresas em oferecer vagas para crianças de seu funcionalismo, criar e subsidiar meios para que a mulher gestante ou com crianças não se afaste dos estudos. 5. Poder social e político A participação das mulheres em cargos do poder legislativo e executivo é uma pequena, isto deve-se ao fato da mulher estar em menor quantidade em instâncias de discussões políticas. Para fortalecer a camada feminina nestas instâncias de poder é preciso apoiar políticas de encentivo dentro dos partidos políticos, criação de grupos de mulheres para debates, oferecer cursos que fortaleçam sua auto-estima política e social.

Silvia Piedade de Moraes

Saiba o que é Agenda 21- Programa para promover o desenvolvimento sustentável no mundo com justiça social

2005


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