Quem somos

CIM Organização não governamental, integrada por professoras, pedagoga, profissional da saúde, educadoras popular, biólogas, ativistas e arte educadoras que atuam em eixos interligados de articulação política, produção e divulgação de conhecimentos que dizem respeito à Efetivação dos Direitos da Mulher (civis, políticos, sexuais, reprodutivos, de assitência integral à saúde - PAISM e de erradicação da violência e da discriminação) , do uso e ocupação do solo, da função social da cidade, do meio ambiente, da cultura e arte cidadania, da inclusão digital, do desenvolvimento humano, econômico e sustentável com justiça social, cultura de paz e uma educação não sexista.

5.5.09

MULHERES PARLAMENTARES

São as mulheres, principalmente as negras, as mais atingidas pelo empobrecimento. A universalização de conhecimentos políticos são necessários para o empoderamento das mulheres na promoção da igualdade de oportunidades, inclusive na participação dos processos decisórios. As conquistas provenientes da organização do movimento feminista e movimentos de mulheres sacudiram a sociedade, especialmente no direito de votar e ser votada. A respeito de avanços na política a igualdade caminha lentamente e algumas transformações são percebidas, no entanto a formulação de políticas públicas nos setores como educação, saúde, previdência social e outros são insuficientes.

Mais mulheres na política

Com o apoio de 75% da população, a lei que garante 30% da participação das mulheres nas listas de candidatos dos partidos políticos é conhecida apenas por 24% dos brasileiros e brasileiras (Pesquisa realizada pelo Instituto Ibope, Instituto Patrícia Galvão, Cultura Data com o apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres).
Segundo dados da União Interparlamentar(UIP), na Europa, a participação das mulheres no parlamento se destaca na Suécia com 45,3%, eleitas em 2002. Em 1999 na Rússia a taxa de parlamentares era de 7,6%.
Na Edição Especial do Jornal da Câmara, Brasília, 11 de março de 2009- (Fonte: Consultoria Legislativa da Câmara “Sistemas eleitorais, Quotas e Representação Feminina”, Luiz Henrique Vogel), encontram-se dados de outros continentes sobre a participação das mulheres conforme pesquisa da UIP:
  • 1999 África do Sul- 29,8%
  • 2001 Austrália – 25,3%
  • 2002 Estados Unidos – 14,3%
Os países árabes 3,7%, asiáticos 9,7% e nações da África sub-saariana 11,3%.

Representação Política das Mulheres na América Latina

País, ano e porcentagem de mulheres parlamentares:
  • Costa Rica - 2002 - 35,1%
  • Argentina- 2001- 30,7%
  • México – 2003- 22,6%
  • Nicarágua- 2001- 20,7%
  • Bolívia- 2002- 18,5%
  • Peru – 2001 – 17,5%
  • Rep. Dominicana – 2002 – 17,3%
  • Equador – 2002 – 16%
  • Uruguai – 1999 – 12,1%
  • Colômbia – 2002 – 12%
  • Panamá – 1999 – 9,9%
  • Venezuela – 9,7%
  • Paraguai – 2003 – 8,8%
  • Guatemala – 1999 – 8,8%
  • Brasil – 2002 – 8,2%
  • Haiti – 2000 – 3,6%
Fonte: Global Database of Quotas for Women/ Internacional IDEA and Stockholm University

Atualmente a Bancada Feminina no Brasil reúne 45 deputadas, ou seja, dos 513 parlamentares 8,8% são mulheres. Para ampliar a participação das mulheres a política de cotas eleitorais é insuficiente. Medidas para propiciar a autonomia e emancipação das mulheres são significativas para atender a metade da população brasileira: mulheres chefes de família e de outros segmentos. A baixa representação de mulheres no parlamento implica em maior esforço para minimizar a desigualdade entre os gêneros.

Paula Alves dos Santos

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