Quem somos

CIM Organização não governamental, integrada por professoras, pedagoga, profissional da saúde, educadoras popular, biólogas, ativistas e arte educadoras que atuam em eixos interligados de articulação política, produção e divulgação de conhecimentos que dizem respeito à Efetivação dos Direitos da Mulher (civis, políticos, sexuais, reprodutivos, de assitência integral à saúde - PAISM e de erradicação da violência e da discriminação) , do uso e ocupação do solo, da função social da cidade, do meio ambiente, da cultura e arte cidadania, da inclusão digital, do desenvolvimento humano, econômico e sustentável com justiça social, cultura de paz e uma educação não sexista.

9.10.08

Oficinas oferecidas pelo CIM

Planejamento familiar sob a ótica Feminista

Realizado em três encontros de 90 minutos o curso visa conscientizar homens e mulheres dos princípios éticos para o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos fundados na dignidade de sua condição humana, devem ser tratados com respeito a sua liberdade, à sua autonomia e a sua auto-determinação individual relacionando a história, mitos e desmistificando tabus com o objetivo de garantir a saúde sexual plena e a autonomia das mulheres quanto ao direito de decidir quantos, quando e como querem ter filhos. São encontros dinâmicos e expositivos acerca do esclarecimento de dúvidas sobre os métodos contraceptivos e a transmissão de HIV/AIDS/DST. Conferimento de certificados de participação.


HISTÓRIA DAS MULHERES (COMO VOCÊ) NO MUNDO

Biografia de mulheres famosas, conquistas dos sireitos das mulheres, valorização da auto-estima feminina. Oficina que consiste em um encontro de 120 minutos ou dois encontros de 90 minutos.


NOSSOS DIREITOS HUMANOS

História dos direitos Humanos no mundo, ética e cidadania e garantia dos direitos. Oficina que consiste em um encontro de 120 minutos ou dois encontros de 90 minutos.


SEXUALIDADE COM PRAZER

Oficina que ocorre em um encontro de 120 minutos ou dois encontros de 90 minutos com aulas dinâmicas tratando do corpo erótico, mitos da beleza, mecanismos do prazer, tipos de orgasmos e questões de gênero.


Mama Amiga

Com o objetivo de esclarecer as dúvidas acerca da prevenção do câncer de mama, a oficina ”Mama Amiga“ conta com esclarecimentoé uma oficina de 120 minutos. Entre a exposição oral e dinâmicas de grupo e individual as mulheres tem contato com o material pedagógico propiciando informações acerca da saúde da mulher e esclarecimento de dúvidas.


Superando a Vulnerabilidade da Mulher na Oficina de Bonecas

O curso visa alcançar a elevação da auto-estima e autonomia das mulheres por meio de uma brincadeira. A fabricação de bonecas é o resultado das dinâmicas ministradas durante o curso em que cada mulher descreve a boneca que gostaria de ser e o porquê. Nesse momento o processo de debate é estabelecido, pois são abordados temas como saúde, crenças, desigualdades, padrões de beleza, valores, raça e etnia de cada uma e como elas se caracterizam nas bonecas que produzem. Duração da oficina: 8 encontros de quatro horas.



Mulher e Mecânica






Situada em Guarulhos a oficina mecânica Pit-Stop é administrada pelas irmãs Adriana e Alessandra que aprenderam o ofício com o pai. Diego trabalha na oficina desde que o pai das meninas era o proprietário. Após o falecimento do pai de três filhas a oficina passou a ser a prioridade das profissionais. É a única oficina mecânica em Guarulhos de mulheres que conhecemos na cidade. Importante ressaltar que força não significa competência, pois Adriana e Alessandra mexem nas peças com técnica. Elas montam motor, a parte elétrica e ainda fazem outras adaptações como rebaixar carros e turbinar. Em uma conversa com Adriana ela conta que alguns clientes entram na oficina e perguntam: "onde está o mecânico?" Adriana responde: "é ela!" apontando para a irmã. O cliente fica surpreso no momento e quase não acredita, no entanto sempre volta. Enquanto mexem no motor elas explicam os detalhes para o cliente e mostram as peças esclarecendo as dúvidas.

Parabéns a Adriana, Alessandra e Diego pelo excelente trabalho e compromisso com este ofício que antes era totalmente masculinizado, e hoje as mulheres vencem os tabus.

Localização:
Pit Stop Mecânica e Injeção Eletrônica
Rua Cachoeira, 864- Jardim Moreira
Tel 2452-5253/3843-0407/74127555/81985138








8.10.08

Novamente Mulher



Realizado no Centro de Integração da Mulher, e coordenado por Rosana Prado, o projeto Novamente Mulher também é apelidado de "oficina de dança cigana".

O Público-alvo são mulheres na faixa de 40 anos e tem por objetivo resgatar a auto-estima, recuperar a feminilidade, criar grupo de ajuda mútua, recompor convívio social compatível, apontar atividades de esporte e lazer viáveis, proporcionar embelezamento interior e exterior e amenizar as frustrações.

Na terapia da dança é utilizada a dança cigana como forma de expressão, liberação de energia acumulada, recuperação da alegria e entusiasmo e outros ritmos são introduzidos.

Além da biodança é realizado o diálogo aberto e igualitário, onde todas expõem suas dificuldades e trocam experiências.



Rosana Prado

NEA - Núcleo de Educação Ambiental





O NEA ( Núcleo de Educação Ambiental do Centro de Integração da Mulher) tem por finalidade elaborar atividades, oficinas, cursos, projetos, palestras, pesquisas, seminários e conferências tratando de assuntos específicos visando a interação de homens e mulheres nas questões de meio ambiente e participação política.


Nesta concepção o NEA visa contribuir na formação de novas mentalidades por meio da conscientização e da educação ambiental. O NEA possui o Projeto Sala Verde do Ministério do Meio Ambiente e está instalado no Ponto de Cultura CIM situado no Jardim Santas Emília em Guarulhos.


A Sala Verde tem o objetivo de despertar através de processos educativos e participativos a consciência ecológica para a promoção do desenvolvimento local sustentável por meio da capacitação da comunidade para vivência ambiental equilibrada, desenvolver ações de integração da temática ambiental e da diversidade de forma a alcançar a contextualização, incentivar a promoção e a produção dos saberes locais, troca de livros, estimular a pesquisa e refletir sobre o consumo e problemática do lixo.




PRÊMIO: SELO AMBIENTAL


clique nas imagens para melhor visualização

7.10.08

Movimento Amor Sem Preconceito

Fundado em 1º de Maio de 2006, por um grupo que se organizou em defesa dos direitos humanos e no combate às desigualdades existentes contra a comunidade GLBT. Possui os seguintes objetivos:
* Integrar a pessoa homossexual em todas as esferas da sociedade;
* Orienta-la sobre seus direitos perante o Estado;

* Fortalecer a auto-estima GLBT;

* Enquadrar no campo profissional a pessoa homossexual conforme sua nessecidadel;

* Realizar festas, palestras, oficinas, cine-debates, com objetivo de conscientização;

* Motivar seu desenvolvimento sócio-cultural;

* Criar procedimentos educativos que visem promover o respeito à diversidade sexual;

* Combater todas as formas de HOMOFOBIA e DISCRIMINÇÃO.


Em março de 2008 foi lançado o primeiro boletim Amor sem Preconceito contando com entrevistas, história da bandeira LGBTT, projeto de lei sobre o atendimento a população LGBTT e nas políticas municipais de habitação e outros direitos. O boletim ainda divulga as casas GLS de Guarulhos, livros e filmes.

Para participar do movimento e ter mais informações escreva para o endereço:

vivafeliz_sempreconceito@yahoo.com.br

ou deixe um comentário nesta postagem.


6.10.08

Biblioteca olympe de Gouges


Inaugurada em 21 de junho de 2007 “Olympe de Gouges” é a primeira biblioteca feminista de Guarulhos que conta com o acervo de mais aproximadamente 500 livros temáticos sobre gênero.




Porque uma Biblioteca Feminista ?
Símbolo do conhecimento, as bibliotecas quaisquer que sejam elas representam um arquivo histórico e muitas vezes museológico da produção humana. Ao longo dos tempos muitas reconstituições históricas só foram possíveis devido ao arquivamento de diferentes formas de registros. Por ter esta grande representação de PODER, muitas bibliotecas foram queimadas e outros tantos livros destruídos como forma de se anular a luta de um povo. A mais famosa delas e ainda hoje recordada é a de ALEXANDRIA. Acreditando neste potencial, o CIM reúne diversas produções especializadas de mulheres, com conteúdos feministas e não-sexistas para que a sociedade possa rememorar, produzir e armazenar a identidade da luta de milhares de mulheres, guardadas não só na memória humana individual, mas também na MEMÓRIA HISTÓRICA COLETIVA.

A escolha do nome... Olympe de Gouges...



Até a chegada de governos mais democráticos, poucas mulheres ousaram escrever para mulheres, e raríssimas realizaram-na para toda a sociedade. Durante muito tempo, as mulheres confinadas ao espaço doméstico e sem poder freqüentar escolas, as poucas mulheres alfabetizadas escreviam para si mesmas em diários onde relatavam as rotinas da vida privada. Mesmo assim, esses escritos tiveram grandiosa importância, pois através deles muito se desvelou como a opressão masculina vitimizava as mulheres. Assim uma mulher em 1791, escreve a sociedade francesa A DECLARAÇÂO DOS DIREITOS DA MULHER E DA CIDADÃ, texto ousado levado ao público para aprovação na Assembléia Nacional e causador de sua morte e do fechamento de todas as associações de mulheres da França. Homenagear OLYMPE por que ousou escrever de nós e por nós, apresentando à sociedade o desejo de todas as mulheres.

JULGADA, CONDENADA, GUILHOTINADA e IMORTALIZADA

Trechos da sentença de morte de OLYMPE DE GOUGES em 03 de Março de 1793.
Por ter querido ser um homem de Estado e ter se esquecido as virtudes próprias de seu sexo”.

Frase dita antes da execução.

A mulher tem o direito de subir ao cadafalso, ela deve ter igualmente o direito de subir a tribuna”.


Olympe de Gouges
(1748 – 1793 ) – França


Marie de Gouges era de família modesta e aos 16 anos casa-se com um homem muito mais velho. Um ano depois dá a luz ao único filho e em seguida fica viúva. Nega-se a casar-se novamente afirmando que “o casamento é o túmulo da confiança e do amor”, muda-se para Paris, onde começa a participar dos salões de arte, literatura e filosofia. Abraça muitas causas como a Abolição da escravatura e a emancipação das mulheres, a construção de orfanatos e casas para mães solteiras além de lutar pela instituição do divórcio. Escreve 30 peças teatrais e é então convidada para elaborar reformas para o Estado. Neste período de Revolução Francesa, escreve a DECLARAÇÂO DOS DIREITOS DA MULHER E CIDADÃ para apresentar como norteador de na Constituição. É condenada e guilhotinada no dia 03 de Novembro de 1793.

conheça o CIM

Atuando desde março de 2001 como movimento de mulheres, o CIM torna-se uma organização não-governamental em seis de maio de 2004, em Assembléia Geral com a apresentação de seu Estatuto e eleição da coordenação para o triênio de 2004 a 2007.

O Centro de Integração da Mulher não tem medido esforços para a minimização da discriminação das mulheres por meio de cursos, palestras, oficinas e campanhas realizadas no decorrer de sete anos de atuação na cidade tendo atendido mais de 5.000 mulheres e adolescentes em parceria com órgãos públicos e outras instituições.

As integrantes se dividem em seis núcleos: I- Dignidade Humana, Cidadania e Formação Política; II-Erradicação da Discriminação e Violência; III-Educação Ambiental; IV-Saúde da Mulher, Direitos Reprodutivos e Prevenção em DST/HIV/AIDS; V-Cultura e Arte-Cidadania; VI-Educação Não-Sexista e Inclusão Digital.

Desde 2002 o CIM realiza cursos preparatórios para profissionais da educação ingressarem no serviço público municipal e estadual, atendendo aproximadamente em seis anos, 600 profissionais da educação;

Em 2004 realizou a Campanha: Mulheres contra AIDS e a favor da Solidariedade e em 2005 recebeu da Câmara Municipal o Selo Ambiental com os Projeto “Educar e Ecoempoderar +10” com o lançamento da cartilha “ O que á Agenda 21- Programa para Promover o Desenvolvimento Sustentável no Mundo com Justiça Social” em parceria com o Programa DST/HIV/Aids da Secretaria de Saúde de Guarulhos e o Núcleo de Educação Ambiental do CIM com o tema: Gênero, Meio Ambiente e Ecofeminismo- abordagens em sala de aula;

Em 2006 recebeu financiamento do Fundo Ângela Borba que atendeu a 30 mulheres em oficinas de geração de renda por meio da técnica de stêncil em camisetas com temas do universo feminino culminando na venda dos produtos para as participantes do projeto nomeado “Palavra de Mulher”. No mesmo ano iniciou o trabalho com a comunidade do Santa Emília com o Ponto de Cultura-CIM financiamento do Ministério da Cultura e conveniado com a Prefeitura de Guarulhos, participando do TEIA em Belo Horizonte com a exposição de mosaicos elaborados pelas mulheres e arte educadoras.

Em 2007 realizou o seminário “Desatando Nós” no Centro de Educação Adamastor com financiamento do Governo do Estado de São Paulo recebendo posteriormente a premiação Saúde Brasil pela sua execução.

No iníncio de 2008 iniciou, na Penitenciária de Santana, o Projeto “Cidadania Feminista em Cadeia” que visa a promoção dos direitos humanos das mulheres em situação de cárcere, cidadania com geração de renda na confecção de bonecas de pano.

O CIM também realiza ações em comunidades, como a oficina “Superando a vulnerabilidade da Mulher na oficina de bonecas”, “História das mulheres (como você) no mundo”, “Planejamento familiar sob a ótica feminista”, “Mama Amiga, Mulheres contra a Aids, a favor da solidariedade”, “Juntas somos mais fortes” (temática da violência), “Sexualidade com prazer”, “Interdisciplinaridade no estudo do meio – Ecopedagogia; projetos de atendimento: “Cidadania Feminista em Cadeia”, “Mulheres de Direito” (assessoria jurídica para domésticas), e Reputação (grupo de discussão sobre as profissionais do sexo e a promoção da saúde sexual) e movimentos agregados ao Centro de Integração da Mulher: Amor Sem Preconceito ( LGBT) “Novamente Mulher” e o grupo RNP (Rede nacional de pessoas vivendo com HIV). Foi inaugurada a primeira biblioteca feminista em Guarulhos “Olympe de Gouges” que agrega um grande acervo sobre as questões de gênero, em março de 2007 na sede do Centro de Integração da Mulher, bem como o CIM possui a “Sala Verde”do Ministério do Meio Ambiente.

O CIM tem cartilhas elaboradas pela coordenação da entidade com o logo das respectivas parcerias com intuito de difundir os conhecimentos e informações que contribuem para uma sociedade igualitária.

A seguir fotos do CIM na Campanha da Não Violência Contra a Mulher